quinta-feira, 26 de abril de 2018

4 bizarrices que acontecem com o corpo no espaço

1. Perda de 12% de densidade óssea

Devido à gravidade, o corpo humano é constantemente "forçado para baixo". Por isso, ficar em pé ou fazer uma simples caminhada ao redor da Terra já é considerado um grande exercício. Porém, no espaço, a gravidade não existe e isso faz com que os astronautas percam uma grande quantidade de densidade muscular e óssea. Além disso, quando um corpo "não pesa", os músculos encolhem e absorvem o tecido que sobra. Para diminuir esses efeitos, os astronautas têm de realizar até 2,5 horas de exercícios diários em esteiras e outras máquinas criadas especialmente para locais sem gravidade.

2. Insónia

Novamente, devido à falta de gravidade, os astronautas, para dormir, têm de fixar os seus sacos de dormir numa parede ou a um teto. Eles não precisam de colchões ou almofadas confortáveis, pois os seus corpos flutuam e relaxam facilmente.Na Estação Espacial Internacional, existem seis cabines construídas exclusivamente para os astronautas terem uma boa noite de sono. Apesar de toda essa preparação, a maioria dos astronautas reclama que consegue dormir, no máximo, seis horas por dia.

3. O sangue não flui tão bem

As pernas não recebem a mesma quantidade de sangue no espaço em comparação com a abundância de fluidos que recebe na Terra. O coração continua a bombear sangue suficiente para os membros inferiores, porém, os vasos sanguíneos da perna tornam-se preguiçosos com a falta de gravidade. Assim, quando os astronautas retornam à Terra e o sangue volta a correr normalmente, eles podem sentir alguns efeitos colaterais, como tonturas e desmaios. Isso acontece porque alguns vasos sanguíneos menores têm dificuldade em enviar o sangue de volta para a parte superior do corpo.

4. A visão pode piorar

Um estudo recente da Escola de Medicina do Texas revelou que a visão dos astronautas pode ser danificada devido às mudanças na pressurização no espaço. Os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em 27 astronautas da NASA, depois de eles terem passado 108 dias no espaço. Quatro tinham o nervo ótico inchado, três tiveram torções na bainha do nervo e seis tinham o globo ocular achatado. As alterações são similares às observadas em pessoas com hipertensão intracraniana idiopática, uma condição em que a pressão do sangue e de outros fluidos é anormalmente elevada no cérebro. No espaço, essas mudanças podem estar relacionadas com o fato de os astronautas viverem em queda livre. Num dos seus vídeos na ISS, o astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que todos os tripulantes fazem exames constantes aos olhos para entender como o espaço pode danificar a visão. Um dos equipamentos utilizados pelos astronautas é o tonómetro. Com ele, é possível saber se a pressão nos olhos está normal. Além disso, eles também fazem ultrassons nos olhos para ver o estado do nervo ótico.
Fonte:https://super.abril.com.br/ciencia/7-bizarrices-que-acontecem-com-o-corpo-no-espaco/

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