segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Ainda as consequências da poluição por plásticos - Equipa de biólogos salva uma tartaruga com uma palhinha na narina


Lixo e tartarugas marinhas

A ingestão de plástico e outros resíduos está relacionada com os hábitos alimentares das tartarugas marinhas.
As espécies que não perseguem as suas presas, como a tartaruga-verde, estão mais sujeitas ao problema. A tartaruga-de-couro, que se alimenta principalmente de águas-vivas, também é um alvo fácil. Restos de redes e linhas de pesca abandonados no mar também são perigosos, pois permanecem no ambiente matando, indiscriminadamente e desnecessariamente, não só as tartarugas marinhas como outros animais que se enroscam e morrem enforcados, por asfixia ou por inanição.

Fonte: http://tamar.org.br/interna.php?cod=316 Projeto Tamar

Poluição por plásticos

«Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.»

Sabe mais sobre este estudo, consultando a página da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Fonte:https://ciencias.ulisboa.pt/pt/noticia/09-10-2017/polui%C3%A7%C3%A3o-por-pl%C3%A1sticos?page=4

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Meteoro explode nos céus e causa sismo de 2,0 na escala de Richter

«Um meteoro explodiu depois de atravessar a atmosfera terrestre e iluminou os céus do estado norte-americano do Michigan na noite desta terça-feira, provocando um sismo de magnitude 2,0 na escala de Richter, revela o site dos Serviços Geológicos dos Estados Unidos. O meteoro foi visto pouco depois das 20h locais (1h da manhã em Portugal continental) e o momento ficou registado em fotografias e vídeos partilhados nas redes sociais.
Perante o fenómeno, as redes sociais inundaram-se de vídeos e fotografias daqueles que conseguiram captar o momento. Uns correram a ligar a dar o alerta aos serviços de emergência e às televisões; outros começaram a publicar fotografias e vídeos nas redes sociais, questionando-se se se trataria de trovoada ou até de uma invasão alienígena. As imagens foram sobretudo captadas por câmaras de vigilância e por câmaras nos tabliers dos carros.
Os serviços de emergência do condado de Ingham enviaram uma mensagem de texto aos moradores a explicar que tinha sido avistado um meteoro e que não havia motivo para preocupação. “Muitos falam também numa explosão, mas não existe qualquer indicação de que tenha caído no chão ou que tenha provocado danos. Provavelmente seria o estrondo do meteoro a desintegrar-se. Não há necessidade de ligar para o 911 [112 norte-americano]”, referiam ainda, diz a CBS News.
Além de ter sido avistado no estado do Michigan, o rasto luminoso foi também visível no Ontário, no Canadá, e em outros cinco estados norte-americanos, como Ohio.
Os sismos podem ser causados não só por actividade tectónica mas também por actividades humanas ou queda de meteoritos. Como os meteoros viajam a grandes velocidades, em alguns casos bem superior à velocidade do som, existe uma explosão sónica assim que o meteorito atinge a barreira do som.
Existem três nomes para este tipo de corpo celeste. Quando ainda está a navegar no espaço, é um “meteoróide” ou um “asteróide”, dependendo do tamanho; quando atravessa a atmosfera terrestre, passa a chamar-se “meteoro” – que corresponde ao rasto luminoso que deixa no céu. Por último, se os resíduos chegarem ao chão e forem encontrados, são então chamados “meteoritos” — mas nem todos chegam, alguns desintegram-se antes de atingirem a superfície terrestre.»


Fonte: https://www.publico.pt/2018/01/17/ciencia/noticia/meteoro-explode-nos-ceus-e-causa-sismo-de-20-na-escala-de-richter-1799691?page=/ciencia/espaco&pos=1&b=list_section

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Tem mais de 23 milhões de dígitos e é o maior número primo descoberto até agora

«Foi anunciada esta semana a descoberta de um número primo que que será o maior encontrado até hoje, com 23.249.425 algarismos. Chama-se M77232917 e é o 50.º número primo do tipo de Mersenne.

Os números primos são divisíveis apenas por um e por si próprios. Assim, 2, 3, 5, 7, 11, e por aí fora, são números primos. Por exemplo, 10 não é um número primo, porque é também divisível por 2 e 5. Um número primo de Mersenne é uma forma rara de número primo: tem a forma de 2 elevado a P menos 1, em que P é um número primo. Assim, os primeiros números primos de Mersenne são 3, 7, 31, 127, 8191, e por aí fora. O nome da fórmula vem do monge francês Marin Mersenne, que estudou estes números no século XVII. Até agora, existiam 49 destes números raros identificados. Jonathan Pace, um engenheiro electrotécnico de 51 anos, do Tennessee, nos EUA, encontrou o 50.º número primo do tipo de Mersenne.

Por incrível que pareça, há pessoas que são “caçadores” de números primos. Jonathan Pace é um deles e já se dedica a esta “causa” há 14 anos. É voluntário no projecto Great Internet Mersenne Prime Search (GIMPS), criado em 1996 e que junta milhares de voluntários em todo o mundo. Qualquer pessoa pode participar.

Para a maioria das pessoas, o resultado desta aventura são milhões de algarismos juntos. Para uma grande parte dos matemáticos, é algo admirável. O resultado foi obtido calculando 2 elevado a 77.232.917 menos 1. E o produto desta simples “conta” é, reforçamos, um número com mais de 23 milhões de algarismos, que se o escrevêssemos num papel ocuparia o mesmo espaço de duas edições da obra Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. Ou, se preferir algo menos literário, o equivalente a 118 quilómetros com dois dígitos por centímetro. Assim, escusado será dizer que o número completo não cabe aqui, mas, para os mais curiosos, pode ser consultado na Internet

Fonte:https://www.publico.pt/2018/01/05/ciencia/noticia/tem-mais-23-milhoes-de-digitos-e-e-o-maior-numero-primo-descoberto-ate-agora-1798298


Múmia de criança do século XVI tinha hepatite B

«Cientistas sequenciaram o genoma de uma estirpe do vírus da hepatite B encontrada no corpo mumificado de uma criança que morreu no século XVI, confirmando que este agente patogénico afecta a humanidade há muitos séculos. Anteriores análises aos restos da criança, enterrados na Basílica de São Domingos Maior, em Nápoles, Itália, sugeriam que tivesse sido infectado com o vírus da varíola, com a cara apresentando marcas aparentemente deixadas pelas pústulas da doença. No entanto, investigadores da Universidade de McMaster, no Canadá, analisaram pequenas amostras de pele e de tecido ósseo e conseguiram identificar fragmentos de ADN viral.

A análise do genoma viral revelou que se tratava do vírus da hepatite B, que afecta o fígado e que pode também causar erupção cutânea na cara, conhecida como síndrome de Gianotti-Crosti, de acordo com a investigação publicada na revista científica norte-americana PLOS Pathogens.

A descoberta vem confirmar que a hepatite B afecta a humanidade há muito tempo e que o vírus pouco se alterou nos últimos 450 anos, disse Hendrik Poinar, geneticista evolutivo da Universidade de McMaster e o principal autor do trabalho.»

Fonte: https://www.publico.pt/2018/01/05/ciencia/noticia/mumia-de-crianca-do-seculo-xvi-tinha-hepatite-b-1798248