O site Science Alert fez uma seleção das descobertas científicas do primeiro semestre de 2017. Eis algumas:
1. Os pulmões também servem para produzir sangue. Cientistas da Universidade da Califórnia descobriram que esses órgãos produzem a maior pare das plaquetas do sangue (cerca de 10 milhões por hora).
2. Em artigo publicado no periódico IOPscience, cientistas verificaram que é impossível criar uma máquina do tempo — a esperança é encontrar materiais que possam "dobrar" o espaço-tempo.
3. A Sibéria tem uma cratera enorme chamada "porta para o submundo" e seu pergelissolo (o tipo de solo encontrado no ártico) está a derreter tão rapidamente que antigas florestas estão a surgir, pela primeira vez, em 200 mil anos.
4. Os primeiros organismos semi-sintéticos já estão a viver entre nós: cientistas americanos criaram novas formas de vida usando um código genético expandido.
5. Vantablack é o material mais escuro conhecido pela ciência e agora pode ser encontrada na forma de spray.
6. Os cristais do tempo são um novo estado de matéria e agora temos um plano real para criar esses "objetos impossíveis".
7. Um novo órgão humano, o mesentério, foi encontrado. Num estudo, cientistas descobriram que ele une o intestino com a parede do abdómen.
8. Carl Sagan estava certo. Na obra O Mundo Assombrado Pelos Demónios, de 1995, o astrónomo prevê que, num futuro no qual as pessoas se sentem descrentes em relação à política e os políticos não conseguem representar os desejos da população, a humanidade iria voltar-se para as pseudociências. Não deu outra.
9. O único neurónio que envolve todo o cérebro dos ratos foi encontrado e os estudos sugerem que ele está ligado com a consciência dos mamíferos. É isso, pelo menos, que defendem os cientistas no Institudo Allen de Ciências Neurológicas de Seattle, nos Estados Unidos.
10. O cachorro mais antigo do mundo não está extinto: o cão-cantor-da-nova-guiné parece estar a multiplicar-se. Recentemente, especialistas conseguiram fotografar mais de 15 indivíduos da espécie em um local remoto da Nova Guiné.
11. O apêndice pode não ser tão inútil como imaginávamos. Especialistas notaram que, durante a evolução, ele modificou-se diversas vezes, o que leva a crer que ele tenha alguma importância.
12. Após 130 anos, talvez tenhamos de repensar tudo o que sabemos sobre a árvore genealógica dos dinossauros. Isso graças à descoberta de alguns cientistas que foi publicada na Nature. Segundo eles, o fóssil do tamanho de um gato encontrado na Escócia fê-los reconsiderar a origem das espécies dos animais pré-históricos.
13. Segundo pesquisas feitas na Austrália, é possível que a síndrome do ovário policístico tenha início no cérebro e não nos ovários. Especialistas provaram que ratos que tinham parte do cérebro removido não desenvolviam mais a doença, enquanto os que perdiam os ovários ainda podiam apresentar a síndrome.
14. A Terra pode ter um novo continente: a Zealândia. O sétimo continente forma-se com a junção dos arquipélagos da Nova Zelândia e da Nova Caledónia. Segundos os 11 pesquisadores por trás do estudo, as ilhas seriam parte de um mesmo pedaço de terra com 4,9 milhões de km², que é separado da Austrália.
15. O ser humano causou um impacto tão grande na geologia terrestre que os especialistas estão a pedir para que uma nova "era geológica" seja gerada - a Antropoceno.
16. Os narvais — unicórnios do mar — usam os seus chifres para caçar comida como o peixe bacalhau do ártico. Até então, não se sabia para que essa parte do corpo dos animais era usada, mas o mistério parece ter sido resolvido num vídeo publicado pela National Geographic.
17. A atividade humana criou uma "bolha" que cerca o nosso planeta. As ondas de rádio emitidas criaram a barreira recentemente descoberta.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/
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