sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Porque é que o leite é branco?

O leite contém 87% de água, sendo o restante composto por gorduras, proteínas, lactose, vitaminas e minerais. São as gorduras e as proteínas que dão ao leite a sua cor branca. Estas moléculas refletem todos os comprimentos de onda de luz visíveis que, quando combinados, são percecionados pelos nossos olhos como branco. Sem as gorduras, as moléculas de proteína mais pequenas do leite refletem mais comprimentos de onda de luz azul, pelo que o leite magro tem um ligeiro tom azulado.

Porque estalam as pipocas?

O milho das pipocas contém amido e uma pequena quantidade de água. Quando cozinhada, a água expande-se, à medida que vaporiza, transformando o amido numa pasta. A casca do grão consegue contê-la até que a pressão se torna demasiado alta e rebenta com um estouro, tipicamente a uma temperatura de 180 graus celsius. A queda de pressão e o escape do vapor fazem com que o amido se expanda e solidifique, à medida que arrefece, formando a pipoca entufada branca que conhecemos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Carros solares

Este automóvel desportivo solar-elétrico de edição limitada é fruto da imaginação de uma pequena empresa de veículos elétricos chamada EVX, que está atualmente a trabalhar num protótipo que deverá estar concluído no final de 2016.
O carro irá absorver a energia do Sol através de quase sete metros quadrados de células fotovoltaicas dispostas no tejadilho, tampa da bagageira e capô, e terá, também, uma cadeia cinemática elétrica plug-in, completa, com um conjunto de baterias de iões de lítio.
Medindo cinco por dois metros, não é nada pequeno, e tem espaço suficiente para 2 ocupantes e bagagem de mão. 
Ao combinar uma bateria completamente carregada com a energia solar, o Immortus terá uma autonomia de mais de 550 km, viajando a 85 km/h. No entanto, se reduzir a velocidade média para 60 km/h, será possível ao Immortus viajar durante todo o dia, limitado, apenas, pela luz solar. O Immortus poderá atingir uma velocidade máxima de 150 km/h, combinando as energias elétrica e solar.
A EVX espera produzir 100 unidades e o PVP está estimado em 500 mil dólares australianos (cerca de 340 000 euros). (Revista Quero Saber, Janeiro 2016)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Leite Psicadélico




Quando colocamos os corantes na superfície do leite, eles não se misturam, cada corante forma uma mancha separada da outra.
No momento em que colocamos o cotonete, com um pouco de detergente, dentro das manchas, elas parecem explodir!
O que vemos aqui é um exemplo de como a tensão superficial atua num líquido e como ela pode ser rompida pelo detergente.

Atividade realizada pelos alunos: Rute Carvalho, Sara Invêncio e Bruno Silva.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Afinal, há um nono planeta no sistema solar

Um nono planeta no sistema solar, muito para lá de Plutão? Primeiro, os astrónomos Mike Brown e Konstantin Batygin, do California Institute of Technology (Caltech) ficaram muito, muito céticos. Era para aí que apontavam as contas de Chad Trujillo e Scott Shepperd, dois jovens pós-docs que em 2013 estavam na equipa de Brown, mas claro que não podia ser. Ou podia?
Espicaçado pela curiosidade, e mais para rebater a ideia do que para tentar validá-la, Brown propôs a Batygin que olhassem ambos melhor para os dados. E depois de ano e meio de simulações computacionais e de muita física e matemática acabaram por descobrir aquilo de que não estavam à espera. Tudo indica que existe um nono planeta no sistema solar, que será 10 vezes maior do que a Terra e que orbita o Sol a uma distância 20 vezes superior àquela a que está Neptuno da nossa estrela: 4,5 mil milhões de quilómetros. O Caltech anunciou hoje a descoberta.
As contas estão feitas e agora só falta encontrar esse planeta, cuja dimensão o salva de se ser um planeta-anão, a etiqueta que se colou a Plutão e a todos os objetos que orbitam para lá dele, naqueles confins gelados do sistema solar.
Embora ainda não tenha sido observado diretamente, Mike Brown e Konstantin Batygin publicaram os seus resultados na revista Astronomical Journal e batizam como Planeta Nove o novo objeto que emerge das suas equações e simulações.
"É verdadeiramente um nono planeta", assinala Mike Brown, no comunicado do Caltech. "É um pedaço bastante substancial do nosso sistema solar que está aí à espera de ser descoberto, o que é muito entusiasmante", sublinha o investigador.
Uma pergunta tem, no entanto, de ser feita - e os dois astrónomos fazem-na.
 De onde sai agora, assim de repente, um planeta gigante, a orbitar o Sol, muito para lá de Plutão?
Para responder à questão, Mike Brown e Konstantin Batygin contam a história do sistema solar com uma única e subtil mudança em relação à tese hoje consensualmente aceite pelos astrónomos. Nos primórdios dos sistema solar, em vez dos quatro núcleos planetários que vieram a dar origem aos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, haveria cinco desses núcleos, e o quinto, que terá dado origem ao planeta Nove, se se tivesse chegado demasiado a Júpiter e a Saturno teria sido ejetado por ambos para as paragens distantes onde agora Mike Brown e Konstantin Batygin dizem que ele se encontra. Os dois astrónomos, sublinha o comunicado do Caltech, continuam a refinar as suas simulações para compreender melhor este planeta e os efeitos que ele produz nos outros objetos na região do sistema solar onde se encontra e a outra busca, a da sua deteção direta com alguns dos maiores telescópios do mundo, como o de Mauna Kea, no Havai, também já se iniciou, liderada por Mike Brown. "Adoraria encontrá-lo", diz o investigador, sublinhando, no entanto, "que será bom na mesma se ele for encontrado por outros". A publicação do artigo com o anúncio do planeta Nove tem, de resto, exatamente esse objetivo, afirma Brown. "O que esperamos é que outras pessoas se sintam inspiradas e comecem a procurar também". (Notícia DN)
 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Caberiam no Sol 1,3 milhões de Terras


No céu, o Sol não parece muito grande. Tem meio grau de diâmetro - aproximadamente o mesmo que a Lua. No entanto, a Lua está muito mais próxima, a uma distância média de 400 000 km, enquanto o Sol está a cerca de 150 milhões de quilómetros de distância. Por isso, para parecer ter o mesmo tamanho da Lua, o Sol tem de ser enorme; e é! Tem um diâmetro de 1,4 milhões de quilómetros, o que é imenso comparado com o da Terra (12 742 km) e mesmo com o de Júpiter (140 000 km).
E o Sol nem é das maiores estrelas. Uma das maiores, entre as conhecidas, chama-se UY Scuti e tem
 2 400 milhões de quilómetros de diâmetro. Se o Sol fosse substituído por esta estrela, chegaria quase até Saturno.
(Revista Quero Saber, Janeiro 2016)


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Notação de Lewis

Aplicação que permite visualizar a notação de Lewis de uma molécula, entre outras informações.
(Escrever a fórmula química no campo "Lewis Structure", utilizando as regras IUPAC, e carregar em "Submit)