Clube de Ciência
Escola Básica e Secundária Dom Martinho Vaz de Castelo Branco
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Estação Meteorológica no AEPSI
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Programar um semáforo
terça-feira, 5 de junho de 2018
terça-feira, 29 de maio de 2018
Ocupação Científica de Jovens nas Férias
O programa "Ciência Viva no Laboratório - Ocupação Científica de Jovens nas Férias" já envolveu mais de 15 800 alunos que frequentaram estágios científicos em laboratórios de instituições de todo o país.
É preciso COMEÇAR CEDO e não perder oportunidades.
A abertura de inscrições para a edição de 2018 está prevista para a primeira semana de Junho.
Para informações sobre a abertura das inscrições, consulta aqui a página do Programa Ciência Viva com todas as informações necessárias.
terça-feira, 22 de maio de 2018
Nove tarântulas coloridas e peludas encontradas no Brasil
«Peludas e coloridas, assim são as nove tarântulas agora identificadas no Brasil. Vivem nas árvores e, apesar de poder haver quem pense que têm um aspecto pouco simpático, são inofensivas.
Das nove espécies, classificadas em três géneros diferentes, a que mais chama à atenção é a Typhochlaena costae. Tem o corpo pintalgado de cor-de-rosa, amarelo e azul e é das tarântulas arborícolas mais pequenas que se conhecem, com apenas dois ou três centímetros de comprimento.
Mas no conjunto agora descrito há tarântulas de outras cores e tamanhos, todas elas com um certo ar de peluche, devido aos pêlos no corpo.
As das espécies Iridopelma katiae e Pachistopelma bromelicola, cujos representantes podem chegar aos 13 centímetros de comprimento, têm o corpo de um vermelho quase castanho.
Por que razão o corpo é tão colorido é uma pergunta ainda sem resposta. Esse colorido deve ter alguma função protetora contra predadores. Porém, até ao momento, não se conhece nenhum trabalho que tenha sido feito para demonstrar a real função dessas cores.
Além de serem coloridas, outro aspecto curioso destes animais, cuja descrição pormenorizada foi publicada na revista ZooKeys, é que algumas das nove espécies vivem dentro de plantas da família das bromélias. “Apenas conhecíamos uma espécie que vivia exclusivamente dentro dessas plantas, e agora temos outra espécie especializada em bromélias”, diz o aracnólogo brasileiro. “Nos locais onde vivem tarântulas arborícolas, esse é dos poucos com água e um refúgio para a luz solar intensa”, acrescenta um investigador, citado num comunicado do grupo editorial da revista.
A intensa actividade humana, com a destruição do seu habitat, pode ter efeitos perversos na preservação destas espécies, que são dependentes da vegetação. Apesar de não haver estudos que mostrem que estão ameaçadas, o cientista sugere mais investigações, para garantir a conservação das espécies. Além disso, é preciso ter cuidado com outra ameaça: como são espécies coloridas, podem atrair o interesse do comércio de animais de estimação.»
Nota: A tarântula da foto (de Rogério Bertani) é da espécie Typhoclaena costae e vive no Estado de Tocantins, no Brasil.
Fonte: https://www.publico.pt/2012/11/12/ciencia/noticia/nove-tarantulas-coloridas-e-peludas-encontradas-no-brasil-----1572204
segunda-feira, 21 de maio de 2018
A camada de ozono está a ser destruída por emissões misteriosas
«Em forma de aerossóis ou refrigerantes, os clorofluorocarbonetos (CFC) foram identificados nos anos 80 como os responsáveis pelo buraco da camada de ozono. Por isso, vários países comprometeram-se a substitui-los. Agora, cientistas dos Estados Unidos, Holanda e Reino Unido voltaram a medir as concentrações de CFC na atmosfera e ficaram surpreendidos. A taxa de declínio de um tipo de CFC na atmosfera – o CFC-11 – abrandou cerca de 50% desde 2012. A equipa sugere num artigo científico publicado esta quinta-feira na revista Nature que estas emissões se devam a novas fontes. Suspeita-se de que essas emissões sejam ilegais e possam vir do Leste asiático.
Em 1985, descobriu-se um buraco na camada de ozono sobre a Antárctida. Na altura, os cientistas perceberam que os químicos sintéticos CFC, usados em aerossóis, refrigerantes, solventes ou na produção de espuma rígida de empacotamento, eram os culpados pela destruição do ozono estratosférico. Esta camada é fundamental para os seres vivos porque absorve mais de 95% da radiação ultravioleta proveniente do Sol. Era necessária uma resposta a este problema. Portanto, em 1987, 150 países assinaram um tratado – o Protocolo de Montreal – em que se comprometiam a eliminar a produção destes gases.
Equipas de cientistas têm vindo a comunicar algumas melhorias na camada de ozono. No final de 2017, a NASA revelava que o buraco da camada de ozono sobre a Antárctida encolheu para o menor tamanho desde 1988. Este assunto foi também uma das boas notícias no segundo aviso dos cientistas à humanidade.
Vamos então às novas notícias: a partir de 2012, verificou-se que o seu declínio abrandou cerca de 50%. “Temos vindo a fazer medições há mais de 30 anos e isto é do mais surpreendente que temos visto”, reage Stephen Montzka, da agência dos oceanos e da atmosfera dos EUA (NOAA) e um dos autores do trabalho, ao jornal The Washington Post. “As emissões [deste CFC] foram mais altas cerca de 25% em 2014 do que entre 2002 e 2012”, frisa por sua vez ao PÚBLICO Michaela Hegglin.
O aumento das emissões de CFC-11 foi detectado em plumas de ar no Observatório de Mauna Loa, no Havai. No artigo científico, sugere-se que é provável que estas emissões estejam a ser lançadas no Leste asiático. Mas não é a única opção considerada pelos cientistas no artigo: “Embora esta prova [das plumas] sugira fortemente que o aumento das emissões venha do Leste asiático depois de 2012, mudanças no período de vida do CFC-11 ou da dinâmica nas trocas entre as estratosfera e a troposfera poderão influenciar a magnitude das emissões.” Ainda se refere que o aumento das demolições de edifícios que tinham antigos resíduos de CFC-11 ou uma produção acidental poderão ter causado a emissão desta substância. Contudo, isto não justificaria o aumento registado nos últimos anos.»
Fonte: https://www.publico.pt/2018/05/17/ciencia/noticia/a-camada-de-ozono-esta-a-ser-destruida-por-emissoes-misteriosas-1830409#&gid=1&pid=1
Consulta aqui a monitorização da NASA do buraco na camada de ozono
Equipas de cientistas têm vindo a comunicar algumas melhorias na camada de ozono. No final de 2017, a NASA revelava que o buraco da camada de ozono sobre a Antárctida encolheu para o menor tamanho desde 1988. Este assunto foi também uma das boas notícias no segundo aviso dos cientistas à humanidade.
Vamos então às novas notícias: a partir de 2012, verificou-se que o seu declínio abrandou cerca de 50%. “Temos vindo a fazer medições há mais de 30 anos e isto é do mais surpreendente que temos visto”, reage Stephen Montzka, da agência dos oceanos e da atmosfera dos EUA (NOAA) e um dos autores do trabalho, ao jornal The Washington Post. “As emissões [deste CFC] foram mais altas cerca de 25% em 2014 do que entre 2002 e 2012”, frisa por sua vez ao PÚBLICO Michaela Hegglin.
O aumento das emissões de CFC-11 foi detectado em plumas de ar no Observatório de Mauna Loa, no Havai. No artigo científico, sugere-se que é provável que estas emissões estejam a ser lançadas no Leste asiático. Mas não é a única opção considerada pelos cientistas no artigo: “Embora esta prova [das plumas] sugira fortemente que o aumento das emissões venha do Leste asiático depois de 2012, mudanças no período de vida do CFC-11 ou da dinâmica nas trocas entre as estratosfera e a troposfera poderão influenciar a magnitude das emissões.” Ainda se refere que o aumento das demolições de edifícios que tinham antigos resíduos de CFC-11 ou uma produção acidental poderão ter causado a emissão desta substância. Contudo, isto não justificaria o aumento registado nos últimos anos.»
Fonte: https://www.publico.pt/2018/05/17/ciencia/noticia/a-camada-de-ozono-esta-a-ser-destruida-por-emissoes-misteriosas-1830409#&gid=1&pid=1
Consulta aqui a monitorização da NASA do buraco na camada de ozono
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Ébola já chegou a uma cidade da República Democrática do Congo
«O surto do Ébola na República Democrática do Congo entrou numa “nova fase” depois de um caso de infecção por este vírus letal ter sido detectado na cidade de Mbandaka, no Noroeste do país, onde vive um milhão de pessoas – informou esta quinta-feira o ministro da Saúde congolês, Oly Ilunga Kalenga. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião do Comité de Emergência para esta sexta-feira, 18 de Maio, para analisar os riscos internacionais deste surto, acaba de anunciar o porta-voz da OMS, Christian Lindmeir.
O comité de peritos da OMS vai decidir se declara este surto como “emergência de saúde pública de âmbito internacional”, o que desencadearia um maior envolvimento internacional, mobilizando mais investigação e recursos. Até agora, as 23 mortes atribuídas a este surto do vírus do Ébola na República Democrática, divulgado a 8 de Maio, ocorreram em áreas mais isoladas, o que daria às autoridades mais possibilidades de conter o vírus. O anúncio do primeiro caso urbano baixa essas hipóteses.
A OMS, que na quarta-feira fez chegar as primeiras vacinas experimentais a este país da África central, já manifestou a sua preocupação em relação à chegada da doença a Mbandaka, o que torna o surto muito mais difícil de combater.
É a nona vez que um surto de Ébola é registado na República Democrática do Congo (ex-Zaire) desde o primeiro aparecimento conhecido da doença perto do rio Ébola, no Nordeste do país, nos anos 70. O vírus do Ébola é muito temido por causa das hemorragias internas e externas provocadas por danos nos vasos sanguíneos.»
Fonte:https://www.publico.pt/2018/05/17/ciencia/noticia/ebola-ja-chegou-a-uma-cidade-da-republica-democratica-do-congo-1830400
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